quarta-feira, 25 de abril de 2012

Capitulo 16 - Ops, foi um engano

- Oi Carly. Vim aqui pra te amarrar.
- Amarrar??????????? - Carly arregalou os olhos para Gibby.
- É, você não vai de jeito nenhum.
- Gibby, para de brincar...
E antes que Carly pudesse terminar a frase, Gibby a puxou contra a parede, pegou uma cadeira, e a amarrou com as cordas nela.
- SPENCER? VOCÊ NÃO VAI FAZER NADA?
- O Gibby sabe o que faz. - Disse Spencer, tranquilo.
Carly não sabia o que estava acontecendo. De repente, a campainha tocou mais uma vez.
Spencer olhou pelo olho mágico e viu que era seu avô.
- Bom, irmãzinha. Chegou a hora.
- Mas Spencer, eu estou amarrada!
Spencer nem ouviu o argumento de Carly e abriu a porta para seu avô.
- Oi Spencer... Quanto tempo, nossa!!! Saudades e... Carly? Você está amarrada? Como assim?
- Eu estou me perguntando isso.
Por trás, chegou Sam e Freddie.
- A Carly não vai embora, eu mesmo a amarrei. - Desafiou Gibby.
- Ah, então era isso!!! - Freddie e Sam se olharam.
- NOSSA GIBBY, você é um gênio! - Sam gritou. - Isso tudo é para você, - Sam olhou para o avô de Carly e Spencer e continuou a falar - saber que não queremos a Carly longe daqui. Mesmo o Spencer sendo meio irresponsável, imaturo, não saber cozinhar, colocar fogo em tudo e...
- É, isso mesmo. Não queremos Carly longe de tudo isso. - Freddie completou.
- Mas vocês não entendem que eu quero ir!! - Gritou Carly. - Se meu avô decidiu que eu preciso ir, o que mais posso fazer? Não vou contrariá-lo e...
- ESPERA AI, ESPERA! - Gritou o avô deles, que durante toda a discussão estava olhando de olhos arregalados. - Quem vai embora da onde? Do que vocês estão falando?
- Ah, vovô. Da cozinha... Olhe.
- Está queimada?
- Sim. Culpa minha. - Spencer disse, de cabeça baixa.
- E por causa disso, vocês acham que eu levaria Carly embora???????
- É... Não é? - Freddie e Sam disseram juntos.
O avô deles começou a rir.

Capítulo 15 - Será agora o "Adeus" ?

- Sam! Você não entende...
- É, com certeza eu não entendo. Alias, só entendo uma coisa: você não ama mais a gente.
- Não amo?
- Não. Se amasse não iria embora.
- Mas eu não vou pra sempre!
- Deixa Carly, deixa. - Sam saiu do apartamento, mas antes, fez sinal pra Freddie, perguntando se ele ia, ou ficava. Ele disse que ficaria mais um pouco e piscou, Sam fez sinal positivo com a cabeça, a abaixou e seguiu em frente, sem olhar pra trás. Carly ficou completamente arrasada.
- Decidiu ficar pra que? Pra dizer que essa não é uma escolha certa? Que eu não posso seguir um futuro?
- Não, na verdade não. - Freddie suspirou. - Só vou ficar por mais alguns minutos, é só eu falar uma coisa...
- E então? Diga. - Carly suspirou também.
- Independente da sua escolha, Sam não irá ficar chateada com você para sempre. Eu conheço minha namorada. - Carly ficou de costas para Freddie, e ficou passando cuidadosamente seus dedos pelo sofá, pelos móveis, tudo, pensando que poderia não estar mais ali após um tempo. - E bom, nós somos seus amigos. Vamos te apoiar. Bom, era só isso. - Freddie se virou, e foi embora, antes que Carly pudesse argumentar.
Passou-se os dias, e finalmente o fim de semana menos esperado chegou. Carly estava na sua sala, com suas malas, se arrumando, esperando a visita do seu avô.
- Tudo isso pra quê? - Spencer olhou para Carly.
- Tudo isso o quê? Como assim?
- Está se arrumando muito... Pra quem vai nos abandonar.
- Spencer, nós já conversamos sobre isso e...
Spencer abraçou a irmã.
- Vou estar sempre te esperando, está bem irmãzinha? Sempre.
- Eu sei que vai. - Carly sorriu.
E a campainha tocou. Eles não sabiam se era ou não o avô deles.
Carly abriu, durante um longo suspiro.
- GIBBY????!! - Gritou ela, surpresa. - O que você está fazendo aqui?

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Capítulo 14 - CARLY ENDOIDOU

- A Carly não pode estar falando sério. Ela não pode abandonar tudo isso, sem mais nem menos, sem ao menos lutar um pouco. Tentar convencer seu avô... Não sei. Temos que arrumar um plano. - Tentou falar Sam.
- Amorzinho, eu até entendo ela. Quer dizer, não entendo não. Eu entendo e não entendo! Só sei que ela não pode ir embora... - Chorou Freddie.
- GIIIIIIBBBBBBBBYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYH!
- Gibby não é era de ficar fazendo graças e ficar gritando seu nome... - reclamou Freddie
- É, QUER LEVAR UM SOCO?????? - Gritou Sam, enfurecida.
- Eu só disse isso, porque eu tive uma ideia.
- Ideia? CONTA, AGORA. - Chorou Sam.
- Já volto gente, tenho algo muito importante a fazer. - Disse Gibby saindo pela porta, deixando o casal curioso.
- Hm, aposto que é besteira. - Reclamou Sam.
- Senti firmeza no que ele disse, vamos esperar. - Disse Freddie, dessa vez mais calmo, e com um pouco de esperança.
E quando Gibby passou por aquela porta, deu 2 minutos e Carly desceu as escadas, com uma bolsa enorme na mão.
- Bom, o dia de eu ir está chegando.
- Do jeito que você fala, até parece que você vai morrer. - Disse Freddie.
- É quase isso. - Chorou Sam, abraçando seu namorado.
- Tem certeza que você quer ir embora, irmãzinha? - Apareceu Spencer.
- Sim, certeza absoluta.
- Mas não não entendo! Tudo que construímos, a sua escola, o iCarly, as diversões que passamos aqui... Vai abandonar tudo? Por minha causa? - Chorou Spencer.
- Não vou abandonar, apenas dar um rumo certo à minha vida. Ano que vem já acabamos a escola, vou me formar esse ano. Estamos na metade do ano, vou começar a estudar em uma nova cidade, num colégio melhor, tentar seguir minha carreira, buscar meu futuro.
- E é lógico, abandonar seus amigos, que sempre estiveram com você. - Interrompeu Sam.
- Não vou abandoná-los! Temos nossos computadores, podemos nos "ver" todos os dias.
- Carly, você não sabe o que está falando. - Reclamou Freddie.
- É, não estou te reconhecendo. Minha irmã nunca foi assim.
- Tentem me entender!
- NÃO DÁ. - Gritou Sam, caindo aos prantos de novo. - Não dá...
Carly e Sam se abraçaram.
E sam, falando em voz alta, disse:
- Não vou deixar você ir. Eu te amo, melhor amiga. Você não vai embora, desse jeito.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Capítulo 13 - desisto.

- O que? Que idéia você teve, Spencer? - Sorriu Sam, com uma motivação.
- Poderíamos fazer com que ele venha só semana que vem. Diremos que vamos viajar nesse final de semana. Acho que daqui há alguns dias conseguiremos algumas coisas. Não acham?
- Spencer, caia na real. Não iremos conseguir. Estou sem motivação. Não estou animada, deixa. - Chorou Carly.
- Como assim Carly? você está desistindo de TUDO que a gente construiu? - Quis entender Freddie.
- É, o Icarly, nossos momentos, loucuras, nossas vitaminas, cinemas... Tudo tão bom... - Disse Sam.
- NOSSO BEIJO! - Gritou Gibby.
- Essa não é a Carly que eu conheço... - Reclamou Spencer, indo para o seu quarto, triste.
- Gente, me entendem. Parou por aqui. Nada mais faz sentido.
- Sempre foi assim! Nada nunca fez sentido aqui! - Sam disse, alterando seu tom de voz.
- Não adianta, minha vida aqui chegou ao fim. Quem sabe vou para aquela cidade de nome estranho, e aprendo viver lá? Conheço novas pessoas, meu futuro marido talvez...
Gibby abaixou a cabeça.
- Carly, que idéia maluca! Cadê nossa amiga toda feliz, alegre, pronta para tudo? - Chorou Freddie.
- Essa amiga se perdeu por ai. E nem tentem encontrá-la. Não adianta. Ela se foi. E se for para eu ir para aquela cidadezinha, eu vou. Se é isso que meu avô decidiu, está decidido.
Sam abraçou Freddie, os dois começaram a chorar.
- Vou lá para cima, começar a arrumar as coisas. - Disse carly, já quase no topo da escada.
- Ela... Ela se vai? Para sempre? - Disse Gibby, quase chorando.
- É, parece que sim Gibby... Parece que sim... - Os 3 se abraçaram, todos chorando, enquanto Spencer tentava colocar suas idéias na cabeça e Carly arrumava suas coisas, para a futura viagem. 

sábado, 31 de março de 2012

Capitulo 12 - tem algo de valor, ai?

- Você sabe Spencer, que se o vovô vir aqui, ele irá mandar eu morar lá com ele. Acabou minha vida!
- Carly, eu estou ciente disso. A menos que...
- A menos que... ?
- Lembra quando eu coloquei fogo no seu quarto no dia do seu aniversário?
- Sim...
- Eu vendi o relógio da vovó, e ganhei muita grana. Será que acho mais alguma coisa de valor, da nossa família? Ai posso arrumar a cozinha, antes que o vovô chegue, daqui há dois dias.
- Mas, o que será que temos?
- Chame a Sam e o Freddie, vamos procurar. Ah, e chame o Gibby também.
Carly ligou para os 3 amigos. Quando todos já estavam na sala, menos o Gibby, Carly disse:
- Bom, é o seguinte, gente. Ops... Cadê o Gibby?
- GIBBBBYYYYYYEHHHHHH! - Apareceu Gibby, andando pela porta. - Estou aqui Carly.
Todos se entreolharam.
- Como eu estava dizendo, temos que procurar algo de valor nessa casa, que dê dinheiro o bastante para concertar nossa cozinha, antes que vovô chegue e me mande para aquela cidade com nome de... de... 

- Nome de quem está vomitando? - Sam disse.
- Isso mesmo! Se vocês me querem aqui daqui há 3 dias no máximo, PROCUREM AGORA!
E lá se foram os 5, procurando.
- Arbustos, quadros ou tapetes valem muito? - Perguntou Freddie.
- Infelizmente todos os que temos aqui, foram feitos pelo Spencer. Não valem muita coisa, para conseguir dinheiro.
- E pratos de cozinha, esponja de lavar louça e CD's? - Falou Sam.
- Não, não valem tanto... Poderíamos até tentar, mas juntos não pagam nem um fogão.
- Essa carne aqui no congelador vale muita coisa? - Disse Gibby.
- Não! Já até passou da validade acho... - Reclamou Spencer.
- Assim fica difícil. - Reclamou Carly, sentando-se no seu sofá.
- Acho que teremos que desistir. Vovô vem aqui nesse final de semana, não irá dar tempo.
- A Carly não pode ir embora! - Chorou Sam.
- Poderíamos fazer com que o avô de Carly não venha...
- Ah, Freddie, isso seria... Espera ai! - Disse Spencer.
Todos se olharam. Será que a nova ideia de Spencer valia mesmo a pena? 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Capítulo 11 - E agora?

- Spencer... Outro incêndio? - Disse Carly. - É O SEGUNDO FOGÃO!!!!
- Desculpa Carly... Não foi minha intenção.
O silêncio dominava a sala. Gibby estava com os olhos vidrados em alguma coisa, passando seus dedos pelo seu lábio, paralisado, assustado.
- Gibby? - Disse Sam, passando a mão em frente o rosto dele, esperando que ele piscasse. - GIBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBYYYYYYYYY! - Sam soltou um berro, e nada adiantava. Até que Freddie pegou o extintor, e sem dizer uma só palavra, deu a Sam. O recado estava dado, um jato de água vôou sobre Gibby, fazendo assim ele reagir.
- OI? O QUE? MÃE? EU BEIJEIIIIIIIIIIII! - Gibby saiu correndo, pra fora da porta.
- É carly... Você fez o gibby dar seu primeiro beijo. - Debochou Freddie.
- Mas Carly, como assim? Você gosta do Gibby? Teve sentimento? - Sam começou a interrogar sua melhor amiga.
- Não, não sei... Não sei porque fiz isso. Eu não gosto do Gibby, ele é meu amigo, apenas isso.
- Acho que você iludiu ele. - Falou Spencer, voltando da cozinha, todo preto, por conta do fogo.
- Conseguiu abaixar o fogo?
Todos olharam pra cozinha toda destruída.
- Eu tentei!
- Mas Carly, você pode ter iludido o Gibby. - Aconselhou Sam.
- Eu sei, Sam! Não sei porque fiz isso. O discurso dele estava me fazendo sentir culpada, tive que tomar uma atitude, e a melhor coisa a se fazer, naquele momento, foi aquela.
- Eu entendo... - Freddie disse.
Depois de um dia, quando tudo estava mais calmo na casa de Carly, Spencer estava no seu computador, quando gritou:
- CARLY, CAAAAAARLY, CORRE AQUI!
carly desceu correndo as escadas.
- O que foi Spencer? O que aconteceu? Algo mais pegou fogo?
Eles olharam pra cozinha, tudo estava preto, um pouco destruído.
- Não, pior do que isso. Vovô vai vir aqui, nesse final de semana, daqui há dois dias.
- Mas, e a cozinha? Como iremos fazer? Ele irá querer me levar para aquela cidadezinha com aquele nome estranho!
- Eu sei... - Chorou Spencer. - Eu sei. 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Capitulo 10 - O Desabafo

- Oh, Richard...
- Esse não é o momento, Carly. - Freddie disse, em tom bravo.
- Eu sei, deixa eu só... Esperem! - Carly disse, indo com Richard pra fora do apartamento, encostando a porta, a fim de ninguém ouvir a conversa dos dois. Mas isso não adiantou muito. Sam, Freddie e Spencer, colaram os ouvidos na porta, só faltava pegar os copos e o estetoscópio. Mas Gibby não, ele só ficou sentado no sofá, olhando fixamente para a rosa vermelha, que estava sendo delicadamente girada. De repente, Carly voltou, sem Richard.
- Ér, oi...
- Cadê o seu namorado? - Sam disse, sem pensar.
- Foi pra casa. - Carly estava encabulada demais, para falar.
- E então... Que tal comermos macarrão no taco? - Apareceu Spencer, abrindo sua bandeja. Todos olharam para ele, sem falar nada. E então, ele continuou:
- Mas, e então gente? Comeremos esses deliciosos tacos ou não?
- Espera Spencer, primeiro tenho que falar uma coisa. - Gibby disse.
- Espera Gibby, não é melhor a gente se acal... - Freddie tentou impedir.
- Não, Freddie! Não há como ter calma. Vou falar e pronto. Carly, Sam, Freddie, Spencer... Eu só queria dizer que tudo isso, esse jantar, essas flores, foram uma tentativa, para eu tentar me aproximar de Carly, e assim realizar meu sonho, que seria namorar com ela.
- Mas Gibby...
- Calma Carly, eu ainda não acabei... E essa pode ter sido uma tentativa em vão, mas serviu para me mostrar que não vale a pena, pois você tem cara mais interessantes, como pretendentes e...
Carly beijou Gibby. 
Freddie e Sam, sem reação, como não sabiam o que fazer, se beijaram também. 
Spencer olhou os 2 casais, e começou a chorar, mas o momento de amor e de tristeza acabou muito rápido, quando Spencer se pôs a gritar: "FOOOOOOOOOOGO!!!!" Seus tacos de macarrão, acabaram aquecendo muito, e sem motivo aparente, o fogo já os consumia, em cima do segundo fogão que eles haviam comprado, após outro incêndio. 

terça-feira, 20 de março de 2012

Capítulo 9 - O encontro com Gibby

- Que ideia? - Gibby, bufou, sem animação.
- Que tal... Você fazer uma serenata de amor para a Carly? Sei lá, com flores, cartas, música, velas, um jantar.
- Gostei da ideia! acho que a gente pode fazer uma tentativa... - Gibby, sorriu
- Então tudo bem, eu vou encomendar as flores, e falar com o Spencer sobre o jantar! Depois digo pra a Sam manter a Carly um pouco longe, para a gente preparar tudo!
- Vai ser... Hoje a noite?
- Sim, é o esperamos.
- Então tudo bem, vou colocar meu suéter da sorte! Já volto...
Freddie fez sinal com a cabeça, pensando em como seria esse tal Suéter, e rezando para não ser feio, brega, ou ridiculamente horroroso.
Freddie foi atras de Sam, e a encontrou devorando um belo pedaço de pizza, no sofá da sala de Carly.
- Oi amorzinho... - Falou, aprontando seus lábios para um pequeno beijo.
- Oi amor! O que me conta? - Sam, devorou o pedaço de pizza.
- Preciso da sua ajuda!
- Para...? Eu te ajudo em tudo, tudo mesmo, meu bebezinho di mami!
Freddie ficou vermelho, e continuou:
- Gibby me confessou que está apaixonado por Carly, e eu queria ajudá-lo a conquistá-la. E para isso, preciso que você invente alguma coisa e...
Sam, que estava bebendo seu suco de amora, logo cuspiu quando ouviu o trecho de "apaixonado", rindo desesperadamente.
- O que foi, amor?
- É que é engraçado. Mas continue... Inventar, exatamente o que?
- Sei lá, leve a Carly para alguma lanchonete, ou loja de calcinhas.
- Tudo bem, amor... Melhor guardar suas idéias consigo mesmo.
Riram.
- Bom, vou preparar todo o encontro... 

- Tudo bem amor, daqui a pouco ligo pra Carly e combino de ir à algum lugar.
Freddie saiu, e vendo sua namorada em frente à TV, comendo mais um pedaço de pizza, sorriu. Sorriu para estar ajudando um velho amigo, e por estar finalmente esquecendo totalmente seu antigo amor.
Se passou algumas horas, e à noite se aproximava. Sam levou Carly para o supermercado.
- Sam, porque você quer que eu faça as comprar do mês da sua vó, com você?
- É que... É que eu geralmente me perco na hora de achar o pepino.
- Mas, ele está bem aqui. - carly pegou um pepino na mão.
- Ah, sim... mas eu digo... Outro tipo de pepino... Aquele da sessão dos, Re... Re... Refrigerantes.
Carly, sem ao menos dar tempo de perguntar que maluquice era aquela, foi puxada por Sam. E no meio das compras, onde Sam estava enrolando, ela recebeu uma mensagem de Freddie:
"Pode vir. Já está tudo pronto. Te amo minha bebezinha, linda."
Sam olhou para a mensagem, suspirou e soltou um Awn. Carly perguntou o que ela havia visto, e Sam guardou rapidamente o celular. E largando suas compras em qualquer canto, puxou Carly novamente, para irem pra sua casa.
- Mas Sam, e as compras que...?
Chegando no apartamento de Carly, abriram a porta, e Carly olhou para tudo aquilo, lindo, cheio de flores, música de fundo, e o Gibby, com um terno muito chique.
- E o suéter que você havia comentado que ele iria usar? - Sussurrou Sam para Freddie.
- Tive que queimar! Aquilo era um terror, Carly iria se assustar... - Sussurrou de volta.
- Mas, mas... O que é isso?
E sem ao menos carly entender, a campainha tocou. Todos se entreolharam, e quando carly abriu a porta, era Richard.
- Oi, namorada!
Uma lágrima escapou do olho de Gibby.

domingo, 18 de março de 2012

capítulo 8 - O novo namorado de Carly.

Sam estava quase pegando no sono, no sofá, quando seu celular tocou.
~ alô?
~ Sam! Saaaaaaaam!
~ Carly?
~ Sim!!!! Você não acredita quem me ligou agora, me pedindo em namoro.
~ Ricardo?
~ Que Ricardo? É RICHARD!!!!
~ AH SIM! Jura? Ele te pediu em namoro? - Sam falava com uma vez desanimada, estava ainda meio sonada.
~ Pediu...
~ E você aceitou!?
~ MAS É CLARO, AMIGA!
~ Hm...
~ Sam? Saaaam? 

Sam não respondia mais, havia pegado no sono.
No dia seguinte, todos se encontraram no Studio.
- Oi, Carly! Foi um sonho? - Sam falava sobre o namoro, entrando no Studio, saltitante.
- Não, não foi, Sam. Eu estou oficialmente namorando.
- E como foi? Me conta isso direito...
Quando Carly foi começar a falar, Freddie entrou no Studio, segurando seus equipamentos.
- Oi, meu docinho! - disse a Sam, que se cumprimentaram com um selinho demorado.
- Ei! Eiiii! Eu estou aqui, gente. - Falava Carly, sorrindo.
- Ah! Oi Carly! Já sobe da novidade. - Disse Freddie.
- Como?
Olharam para Sam.
- Desculpa Carly, não me contive, precisei contar!
- Só pro Freddie?
- Sim, só pro Freddie... E pra mais 5 pessoas.
- SAM! - Disse Carly.
- Desculpa...
- Tudo bem tudo bem. O que importa é que agora todos nós temos namorados!
- Menos eu. - Disse Gibby, entrando no Studio, desanimado.
- Ah, oi Gibby... - Falou Carly, desanimada.
- Posso conversar um minuto com o Gibby, gente? - Disse Freddie.
Sam e Carly se olharam e disseram juntas, que tudo bem. Freddie e Gibby ficaram sozinhos no studio, e Freddie andava de um lado para o outro, pensando em como começar a falar.
- E então... - Disse Gibby. - O que você tem pra me dizer?
- É sobre a Carly. Já me toquei que você gosta dela.
- Eu gosto?
- Mas é claro, Gibby! Até elas já devem ter percebido. Você está olhando pra ela de outra forma.
- Está tão claro assim?
- Sim... Era como quando eu gostava dela. Você está na mesma situação que eu estava. Era como eu me sentia.
- E não se sente mais?
- Eu descobri que o meu verdadeiro amor estava junto com meu verdadeiro ódio. Agora estou com a Sam.
- Eu sei... E como faço para ter a Carly, comigo?
- Tive uma idéia... - Disse Freddie, com um tom vitorioso. 

domingo, 11 de março de 2012

Capitulo 7 - A explicação

No dia seguinte, Sam e Freddie estavam na escola, dando beijos. E nem perceberam que Carly estava atras deles.
- Ér... Bom dia. - Disse Carly, inclinando a cabeça, e sem sinal nenhum de ciume.
- Bom dia Carly... Ér... Tudo bem? - Disse Freddie, envergonhado.
- Eu estou ótima!
- Tá sendo falsa? - Logo retrucou Sam.
- Não Sam! A proposito, preciso falar com você. É urgente.
- Tudo bem meninas, estou saindo... - Falou Freddie, indo em direção ao extintor, e se posicionando atras dele.
- Ei Freddie! Ainda estamos te vendo... - Sorriu Carly.
Freddie suspirou e finalmente foi embora.
- Então... O que quer? - Falou Sam.
- Pedir desculpas pela confusão toda. Veja bem, eu entrei em estado de loucura. Você sabe que eu não sou assim... Eu não estou apaixonada pelo Freddie, só estou... Carente. E não sei, é muito estranho isso tudo pra mim. E eu nunca competiria um amor com você, Sam.. Minha melhor amiga. 
- Você... tá falando sério?
- Sam, você é uma das pessoas mais especiais pra mim, e eu nunca tive a intensão de te magoar. Tudo isso não passou de um... Mal entendido.
- Tudo bem... Mas só me responde uma coisa.
- O que?
- Quem é o garoto? - Sorriu Sam.
- Garoto? - Carly deu um passo pra trás.
- É... O garoto. - Sam fez cocegas na Carly.
- Tudo bem, tudo bem... Se chama Richard, é um ano mais velho, é moreno, e tem olhos claros.
- Não me diga! Agora pode ir me contando tudo...
E as duas saíram andando, subindo as escadas e indo para algum outro lugar do colégio.
Gibby saiu de trás de uma planta, com Freddie.
- Achei que era eu... - suspirou Gibby.
- Você o que? - Riu Freddie
- Eu, que Carly estava afim!
- E você ficou... Chateado?
- Acho que sim... Ah lembrei. Preciso ir no açougue comprar frango pra minha mãe.
Gibby saiu.
- Açougue? Frango? - Freddie chacoalhou a cabeça, não entendendo nada. 

sábado, 10 de março de 2012

Capitulo 6 - A conversa.



- Não podemos deixar que isso aconteça, Freddie! A Sam não pode, e não irá sair assim. – choramingava Carly para Freddie.
- Eu sei disso Carly, não podemos deixar que isso aconteça!
- Vá atrás dela, faça algo...
- Mas... E você?
- Não importa os meus sentimentos agora... Importa apenas os da Sam. Vá, vá atrás dela!
- Tem certeza?
- Nunca tive tanta na minha vida. Agora vá! – apontava Carly para a porta, aos berros, com voz de choro.
- Tudo bem...
E quando Freddie se foi, Carly ficou pensativa, chorando baixo.
Freddie desceu correndo as escadas, e encontrou Sam na ponta, sentada no primeiro degrau, soluçando de chorar.
- Sam?
- Ah... Vá embora! – Chorava, desesperadamente.
- Não vou! Vou ficar bem aqui!
- Sério... Tchau.
- Que tal irmos conversar onde tivemos nosso primeiro beijo?
- Ãhn?
- É, é isso mesmo... Lá em cima, no último andar... Que tal conversarmos lá? – Freddie deu sua mão à Sam.
Sam não disse nada, e seguiu caminho com ele, enxugando suas lágrimas, enquanto tropeçava em seus próprios passos.
Chegando lá, os dois sentaram, um pouco longe do outro.
- Não sei o que é o certo a fazer, nesse momento...
Freddie falou, enquanto uma brisa soprava seu rosto, e uma lágrima escapava.
- Não há o certo e o errado quando envolve amor.
- Amor? Você me ama mesmo? Que nem você disse há alguns dias atrás, lá no elevador?
- Amo... É algo que eu não sei explicar, que nunca havia sentido antes, entende? É estranho... Esquisito... É ridículo.
- Ridículo?
- É... Nosso amor é ridículo. O amor em geral, é.
- Concordo... – Sorriram um para o outro.
- Eu não sei o que fazer! Minha melhor amiga assumiu em tons claros que sente algo por você. E isso tudo mexeu com você, tenho certeza. Não sei mais o que fazer. Se a gente foi feito um pro outro, ou se ela deve lutar para te conquistar, ou se já conquistou... Eu não sei mais de nada. Tudo é muito difícil pra mim.
- Posso deixar uma coisa bem clara?
- Pode... – suspirou Sam.
- O que eu disse no elevador, aquele dia... Que te amo, sabe?
- Sei.
- É a verdade. O nosso ódio, o nosso rancor um pelo outro, nada mais é do que um amor disfarçado. E no começo, eu gostava sim da Carly, mas depois... Vi que a menina certa para mim, era você. Aquela que me batia, xingava, judiava, sempre foi você. Pois você me completa, se encaixa perfeitamente em mim. E apesar de quando pequeno, eu sonhar com o momento em que a Carly falasse tudo isso, as coisas mudaram. E agora, eu quero ouvir isso de você. Só de você.
Sam começou a chorar.
- Eu... Eu... Eu não sei o que falar.
- Não fala amorzinho, simplesmente me beije. – Riu Freddie, de canto.
E eles se beijaram.
Carly apareceu na porta, e viu a cena. E por mais difícil que aquilo estava sendo, ela sorriu. 

sexta-feira, 9 de março de 2012

capitulo 5 - A amizade enfraquece.



Sam foi para sua casa, após ter aquela conversa estranha com o Spencer. Deitou em sua cama e ficou pensando, onde tinha errado... Ficou relembrando os momentos em que batia, socava, xingava Freddie. E depois, todos os beijos. Lembrou-se também das vezes em que Carly dizia não, à Freddie. E por último, passava por sua cabeça, as palavras bagunçadas que Carly havia dito naquele dia. E a amizade delas? E o web show?
E quando pensou em web show, logo se lembrou que hoje teria um.
- Puts, é mesmo! Hoje tem Icarly... Como irei fazer? – Pensava inquietamente.
E sem ao menos ter um tempo de dar um suspiro, seu celular anunciou que estava chegando uma mensagem.
“Mensagem de Amorzinho”
Era de Freddie. Sam olhava para seu celular, para a sua volta, e finalmente resolveu abrir a mensagem. Ela estava com medo, do que ela dizia.
“Sam, hoje tem Icarly, não se esqueça. Você vem né? Eu e a Carly iremos estar te esperando. E vê se não arruma confusão ta? Beijo.”
Sam olhou indignada para a mensagem, e tacou seu celular longe. Pressionou seu rosto contra seu travesseiro, e de repente, levantou-se rapidamente.
- Quer saber? Eu vou hoje. – Falava Sam, consigo mesma.
Faltava meia hora para o programa começar, quando Sam chegou na casa de Carly. Mais linda do que nunca. Freddie a olhou, com outros olhos, e Carly fez sinal com a mão. Os três subiram no mais completo silêncio. Chegando no Studio, Sam pegou seu controle, Carly se posicionou em frente as câmeras e Freddie começou a arrumar seu equipamento. E Sam, depois de alguns segundos olhando para seu controle, disse:
- E aí? Como ficou toda essa história, ridícula?
- Que historia ridícula? – Freddie perguntou, saindo da frente do seu computador.
- Essa história ué. Todo esse chova não molha, lenga, lenga. Que fim deu? Ou se é que isso tem fim né... – Sam debochava.
- Não deu em fim nenhum Sam. E por enquanto, nem vai dar. Vamos fazer o programa em paz, pelo menos hoje, só hoje. – Carly falava, com tom cansado.
- Tudo bem... Vamos lá.
- Em 5, 4, 3, 2, e... 1.
- Eu sou Carly!
- E eu sou Sam!
- E esse é o Icarly!
E depois de todo o programa, quando estava no final, Sam interrompeu Carly e disse:
- Queria avisar uma coisa para vocês, pessoas que vêem Icarly.
Carly e Freddie se olharam, curiosos.
- Eu estou saindo de Icarly! – Disse Sam, decidida.
- O que???? – Gritou Freddie e Carly, num coral sufocante.
- É isso mesmo, Carly, Freddie. E todos vocês por trás do computador. Eu cansei de tentar arrumar as coisas. E nesse momento, tudo não está mais fazendo sentido pra mim. Vou dar uma pausa, e tentar pensar na vida. Eu não agüento mais tudo isso. Duas pessoas muito especiais pra mim, me magoaram. E eu estou um lixo. Adeus, até algum outro dia. – Sam saiu.
Carly e Freddie se entreolhavam, não sabiam o que dizer. Seus queixos estavam no chão. 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Capitulo 4 - Calma? Ninguém aqui tem.


Carly pegou seu celular, após Sam ter ido embora e discou o número de Freddie. E sem antes mesmo de ela apertar “ligar”, Freddie tocou na porta e entrou, todo sorridente.
- Oi Carly! Desculpa vir assim... Eu vim aqui te agradecer. Você sempre ajuda eu e a Sam em todos nossos problemas! E agora, está tudo bem de novo...
- Nem precisa agradecer Freddie... Eu só faço minha parte. – Carly abaixou o rosto, bufou, e fez uma cara estranha.
- O que foi? Você não está feliz com a noticia de eu e a Sam termos nos acertado de vez?
- Não é isso, é que... – Carly deu uma pausa e suspirou, sem querer continuar.
- É que...? – Freddie pressionou.
- Pela primeira vez, eu não estou feliz em ter ajudado.
- Como assim não está feliz? Você não quer ver eu e a Sam juntos?
- Ah... Deixa pra lá.
- Como vou deixar pra lá? Agora me fala, por favor! – Freddie suplicou.
Carly sentou em seu sofá e fez sinal para Freddie sentar também. Pegou a mão dele, e engolindo a saliva, cheia de ressentimentos, disse, não muito decidida:
- Eu acho que... Depois de tantos anos, falando não para você... Eu, acho que...
- Acha que...? Oh, Carly! Fala logo, você sabe que somos amigos e não temos segredos.
- Esse é o problema, antes você me considerava sua namorada e agora somos só amigos.
- Esse é o problema? Pensei que você gostava de tudo estar do jeito que está... Só se... Oh, não! Não me diga.
- Se é o que eu estou pensando, é. É isso mesmo. Acho que ver você com outra garota, ainda mais a Sam, está me fazendo perceber a pessoa linda que eu perdi. – Carly enxugou uma lagrima.
- Não precisa chorar, só que agora é tudo complicado.
- Eu sei...
Carly se levantou, limpou seus olhos que estavam cobertos de água e gritou:
- Odeio. ODEIO.
- Odeia o que? Eu? A Sam?
- Tudo. Eu não dei valor e perdi. Agora me arrependi, e sentimento de arrependimento é a pior coisa...
Freddie não sabia o que dizer. Ele estava perplexo com a situação e muito confuso. E sem ao menos dar tempo de os dois falarem algo, que diminuíssem o clima horroroso que estava no ar, Sam entrou com cara de choro na sala de Carly. A porta esteve entre a Berta o tempo todo.
- Não me diga... Não, não me diga que... – Carly, olhava, indignada.
- Sim, eu ouvi. – Sam bufou, com a cabeça baixa.
Freddie olhou para as duas, abaixou a cabeça, e disse:
- Eu estou muito confuso.
- Confuso em relação a que? Se não me ama mais? Você sempre amou Carly...
- Não, isso não é verdade, era antes... – Freddie aumentou seu tom de voz.
Carly olhava para os dois, e subiu suas escadas chorando.
- Eu não sei se vou atrás dela ou se fico aqui, pra ter mais uma confusão.
- Vá atrás dela. É isso que você quer.
Freddie sem dizer nenhuma palavra, subiu, confuso, perturbado.
Spencer saiu de se quarto, e se deparou com Sam deitava no sofá, chorando de soluçar.
- Sam?
- Oi, Spencer. Desculpa, eu já estava de saída, só quis me acalmar um pouco e...
- Não precisa se explicar. Eu te entendo perfeitamente.
- Me entende?
- Sim... Há alguns anos atrás, na minha época de escola... Eu tinha mais ou menos sua idade. Eu sofri algo parecido, mas com meu porco, Berry, de estimação.
- Seu porco de estimação?
- É. Berry, era tão carinhoso, e feliz. Ele, antes, era de um amigo meu, Jerry, que cuidou dele, quando pequeno. Depois ele me deu o porco. Eu sempre o amei. Mas depois... Berry me trocou por Jerry.
- Spencer, acho que não é muito parecida, as nossas histórias...
- É, eu sei, eu só queria compartilhar isso com alguém.
- Escolheu a pessoa certa...
Os dois riram.

Capitulo 3 - Acontecimentos inesperados.


No colégio, bem de manhãzinha, Carly guardava seus livros em seu armário, quando Sam chegou e nervosa, com um martelo na mão, gritou:
- Carly? Como você pode?
Carly olhou para Sam, depois pro martelo, depois pra Sam, depois pro martelo e finalmente tomou coragem e disse:
- Como eu pude o que Sam? Está louca?
- Louca está você! É inveja? Ciúme? Você quer o Freddie só pra você?
Carly lembrou-se do que havia dito no dia anterior, e cansada de confusões, abaixou a cabeça.
- O que? Não vai falar nada? Vai ficar tudo por isso mesmo? – Sam, nervosa, com o martelo na mão, se indignava.
- Eu estou pensando numa explicação boa o suficiente para você acreditar em mim e abaixar esse martelo!
- Não acredito... Você tem toda essa cara de pau.
- Cara de pau? Simplesmente não foi culpa minha!
- As coisas que você disse, foram absurdas... Mudou totalmente a cabeça do Freddie! O que? Você jogou seu charme, foi isso?
- Charme?
- Você sabe muito bem que o Freddie era apaixonado por você, e tudo o que saia da sua boca, ele concordava.
- Disso eu sei, mas os tempos mudaram. Quer saber? Eu disse a minha opinião!
- Mas sua opinião estragou tudo. Que tipo de melhor amiga você é?
- Eu é que pergunto, veio me ameaçar com um martelo!
- Na verdade esse martelo não é pra ameaçar ninguém...
- Então é pra... Ah, deixa, nem vou perguntar.
Sam olhou Carly da cabeça aos pés, com indignação e saiu, batendo os pés. Freddie que estava escondido atrás de uma planta, perto dos armários, saiu de lá quando viu que Sam já estava bem longe, com seu martelo.
- Era pra bater um você? – Carly sorriu
- Não faço idéia, melhor previrir! – Freddie também sorriu
- O que faço agora? A Sam está muito brava comigo, Freddie... Não queria que as coisas fosse assim, eu só disse minha opinião.
- Eu sei... Quer que eu tente falar com ela?
- Eu agradeceria.
Quando já era hora do almoço, Carly tentou ligar para Sam, e depois de muita insistência, conseguiu uma resposta.
~ Alô.
~ Sam?
~ Fala logo Carly!
~ Quero marcar de me encontrar com você. Hoje, na minha casa, às 15hrs.
~ Eu tenho mesmo que ir?
~ Você deve!

Sam desligou.
Carly suspirou, guardou seu celular na bolsa e foi para sua casa, curiosa se Sam iria ou não.
14h59min Carly já estava andando de um lado para o outro, esperando ansiosamente a Sam. Spencer saiu de seu quarto, olhou sua irmã toda agitada, e perguntou:
- O que está fazendo?
- Esperando a Sam!
- E porque toda essa ansiedade? Vocês se vêem todos os dias...
- É que a gente brigou, eu estou com medo de que ela não venha. Precisamos muito conversar.
- Sobre o que? Assunto sério?
- Sim!
- Mais do que rosquinhas queimadas?
- É Spencer, mais sério que isso.
Spencer ficou de boca aberta.
- Posso saber o que é?
- Eu estou estragando o relacionamento da Sam e do Freddie, e eu não queria isso. É errado. Eu só dei minha opinião e deixei minha melhor amiga infeliz.
- Mas se você só está dando sua opinião...
A campainha tocou e Carly saiu correndo para atender a porta. Era a Sam.
- Eu vim.
- Eu percebi.
Carly abraçou Sam, que com muito esforço, deu um sorriso de canto e se aconchegou.
- Sam, eu queria te dizer que...
- Eu sei, eu sei. Freddie e eu já conversamos. Você não teve culpa de nada.
- Sério?
- É. E eu acho melhor você conversar agora com ele! Para tudo ficar certo.
- Tudo bem, eu falo. – Carly sorriu.
Sam andou em direção à cozinha, abriu a geladeira, pegou o leite e jogou contra sua garganta.
Carly e Spencer sorriram.
- Como é bom ter a Sam de volta... Nunca mais faço nada que a machuque. – Sussurrou Carly para Spencer, que a abraçou.

Capitulo 2 - O começo das brigas.

Carly acordou de manhã com um barulho enorme, vindo da sua sala. Desceu as escadas, meio sonolenta e deu de cara com seu irmão, Spencer, debaixo de um carro novinho, que estava no meio de sua sala.
- Spencer? Ei? Ei? Eiiiiiii? – Gritou Carly
POW, fez o barulho da cabeça dura de Spencer batendo no motor do carro. Ele saiu de lá preto, cheio de graxa.
- O que foi? – Olhou para Carly, como se tudo estivesse perfeitamente normal.
- O que foi? Hm me deixe ver. Tem um carro na nossa sala de ver TV, e você estava debaixo dele, não sei fazendo o que, e saiu de lá de baixo cheio de graxa. Ah, e um carro novinho... Bom, acho que todo dia várias adolescentes normais acordam e dão de cara com essa situação que também é super normal, não acha? – Falou Carly, irônica.
- Aaaaaaaaaah, você estava falando do carro!
- E do que eu mais me assustaria?
- Ah com o...
- Deixa, deixa. Eu não quero nem saber. – Riu, pegando uma maçã e se jogando no sofá, que estava mais afastado por conta do enorme carro no centro da sala.
- Esse carro é do meião.
- O meião tem um carro?
- É! Quebrou, e eu resolvi concertar...
- Concertar o que? O carro?
- Sim ué! O que mais seria?
- Virou mecânico?
- Ainda não, mas pretendo virar... Imagina? Iria ser o maior barato!
- Não, não iria. – Carly olhou Spencer, segurando-se para não cair na risada, vendo seu irmão todo sujo.
E enquanto os dois riam daquela situação bizarra, a campainha tocou 3 vezes. Os dois irmãos se olharam curiosos o Spencer disse:
- Que horas são mesmo?
- Menos que 10h da manhã! Quem será?
E antes que Carly pudesse abrir a porta direito, Freddie a atropelou, e foi entrando, todo desajeitado, ainda de pijama.
- Carly... Preciso muito falar com você, sabe ontem... Eu queria te...
- Bom dia pra você também Freddie! – Riu ironicamente, Carly.
- É, bom dia... – Olhou para baixo, envergonhado de ser tão mal educado.
- Então o que quer?
E quando Freddie começou a dizer as duas primeiras palavras, notou o carro servindo de mesa de centro. E já costumado com as coisas bizarras de Spencer, nem se atreveu a perguntar e continuou falando desesperadamente.
- Eu preciso de sua ajuda.
- Ajuda? Com o que?
- Com a Sam!
- O que ela aprontou dessa vez?
- Nada... É que... Queria pedir sua opinião. A gente não terminou a nossa conversa de ontem, o clima tinha ficado chato.
- É, concordo... Vamos subir para o Studio, lá a gente conversa melhor, longe dessas loucuras do Spencer.
Chegaram no Studio e sentaram-se nos Puffs. Se olharam, olharam, olharam e finalmente Freddie tomou a iniciativa de abrir a boca.
- Eu não tenho certeza, se a Sam me ama ou não. Não perece... Acho que o que ela disse é da boca pra fora.
- Freddie, a Sam nunca disse eu te amo pra ninguém, nem pra mim, muito menos pra mãe dela! Foi sincero, eu aposto. 
- Não sei... Estou meio inseguro...
- Sei como você se sente.
- Não, não sabe não.
- É, não mesmo.
Riram.
- Acho que se você não está se sentindo seguro, é melhor não continuar com isso.
- Como assim não continuar?
- Se não existe confiança num relacionamento como o de vocês, melhor dar um basta.
Freddie olhou para baixo, suspirou, engoliu a saliva, e olhou para Carly.
- Acho que você tem razão...
Quando Freddie se levantou e saiu do Studio, Carly tinha se dado conta da burrada que fez. Sem querer, colocou os dois, um contra o outro, de novo.

Capitulo 1 - Depois de I Love You.


Já passava das 12h30. Sam e Freddie estavam aos beijos ainda, no elevador. Carly, que tinha perdido o sono, levantou-se e resolveu beber um copo d’água. Viu que o elevador estava acesso, e o chamou, para ver quem estava naquele horário por ali. Quando abriu, se assustou ao ver Sam e Freddie se beijando, juntos.
- Gente? O que houve? O que estão fazendo esse horário ai, aos beijos?
- Desculpa Carly, perdemos o horário... – Disse Sam com tom malicioso, olhando com um sorriso de canto para Freddie.
- Com certeza! Perdemos o horário... – Afirmou Freddie, já vermelho.
- Estavam aos beijos! Vocês não estavam meio brigados?
- Estávamos, estamos... Não sei. – Freddie disse
- Como assim “estávamos, estamos...?” – Olhou Sam, furiosa.
- É, eu quis dizer, bom... É que não sei.
- Você me disse, que me ama.
- O que? Ele disse que te ama? – Carly olhou indignada.
- Sim! Disse! E é a verdade – Falou Freddie
- Então porque acha que ainda podemos estar brigados? – Sam, revirou os olhos.
Um suspiro saiu da boca de Freddie, e Carly olhou para baixo.
- É que... Depois do que a Carly disse...
- Depois do que eu disse? Como assim? O que eu disse?
- Carly, a gente ouviu você falando com o Spencer e a babá, namorada dele. Tudo o que você disse se encaixou direitinho na nossa situação. – Bufou Freddie
- Mas, mas... Não era pra vocês!
- Eu sei. Só que pareceu e... Ué, cadê a Sam?
E logo que Carly e Freddie olham para os lados, logo pegam Sam na geladeira, saboreando um delicioso prato de salada de atum.
- Viu? Está vendo? Parece que ela não liga!
- Ela liga sim... Da maneira dela. – Carly tentou arrumar as coisas, estava se sentindo culpada. – Ô Sam! Estávamos falando com você...
- Eu sei, só que a fome não me deixou continuar essa conversa. Meu estomago suplicava por atum.
Carly sorriu de canto, e olhou fixamente para os olhos de Freddie, que bufaram, tristes.
- Ei? O que está havendo? – Sam olhava para os dois, já vermelhos. – Já vi que não tem como continuar essa conversa hoje, vou para minha casa. Alias, vou dormir aqui mesmo, Carly.
- Aqui? É, precisamos conversar. – Sam subia rapidamente as escadas, com pressa, segurando algumas lagrimas teimosas que queriam escapar.
- Ér, bom... Estou indo. – Disse Freddie, se encaminhando a porta.
- Tudo bem, a sua mãe já dele estar louca atrás de você!
- É, sim... – Freddie foi embora, deixando um ar de suspense.
Carly subiu as escadas, indo ao encontro de Sam. Encontrou-a chorando, em cima de sua cama, escondendo o seu rosto.
- Ei, ei. Sam? Nunca vi você assim! Cadê minha melhor amiga briguenta, que nunca chora?
- Carly, nesse caso é diferente! Eu descobri uma coisa essa noite...
Carly subiu os degraus e sentou ao lado de Sam, na sua cama.
- Descobriu... O que?
- Que eu amo o Freddie. Eu estou ficando louca. Eu o amo. E amar é diferente que gostar, ou achar bonitinho. E isso é estranho, nunca amei ninguém. Na verdade, sempre o odiei. E agora, lá embaixo em vi, que ele está meio afastado de mim. Foi só você chegar que...
- A culpa é minha? De novo?
- Como assim de novo?
- De novo ué! Já fiz vocês entenderem tudo errado, agora é culpa minha ele ficar estranho quando eu apareço? Sam, você sabe que não é minha intenção e eu peço desculpa, porque...
- Deixa, deixa pra lá. Vou pra casa. Vou descansar... esfriar a cabeça.